Governo vai dar “facilidade especial de entrada” a imigrantes que queiram trabalhar na construção

Governo vai criar "medidas pontuais" para integrar imigrantes trabalhadores da construção civil, dando-lhes mais facilidades de entrada no país.

O Governo vai tomar medidas muito pontuais para acelerar a entrada em Portugal de pessoas que tenham condições de trabalhar imediatamente, designadamente na construção civil. Vão ter facilidade especial de entrada, afirmou Manuel Castro Almeida à margem da apresentação dos primeiros resultados dos Planos de Ação para as Comunidades Desfavorecidas das Áreas Metropolitanas de Porto e de Lisboa.

Para os brasileiros que desejam morar e trabalhar na área da construção civil em Portugal, essas medidas representam uma grande oportunidade. A facilidade especial de entrada proporcionará um processo mais ágil e simplificado de imigração, possibilitando que os profissionais da construção civil entrem no mercado de trabalho português de forma mais rápida e eficiente.

“Nós precisamos de mão-de-obra; muita da mão-de-obra é produto da imigração, mas também não podemos ter imigração descontrolada. Quem vier para trabalhar não terá dificuldades”, garantiu. O ministro escusou-se, contudo, a adiantar mais pormenores, referindo apenas que “está a ser construída a medida” pelo Governo.

Manuel Castro Almeida já tinha dito que “o principal” risco para a execução do PRR “pode ser a falta de mão-de-obra para fazer tantas obras ao mesmo tempo”, que poderão levar à ausência de propostas para os concursos públicos.

Essas iniciativas são particularmente importantes para a comunidade brasileira que busca novas oportunidades no exterior. A demanda por profissionais qualificados na construção civil é alta, e a implementação dessas medidas pelo governo português pode facilitar significativamente a integração dos trabalhadores brasileiros no mercado de trabalho, oferecendo uma perspectiva promissora para quem deseja estabelecer-se em Portugal.

O governante reiterou, durante a sessão, que os prazos de candidaturas e pagamentos do PRR serão “ainda mais exigentes” do que os para os restantes fundos europeus. E voltou a referir que terão um máximo de 60 dias para serem analisados e 30 dias para o processamento dos pedidos de pagamento.

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